Essa é a Alaíde, uma cozinheira de mão cheia que fez fama na cozinha do Bracarense, um dos melhores botecos do Rio de Janeiro até o dia em que se juntou com o Chico, garçon cheio de simpatia, para montarem juntos o Chico e Alaíde.
Essa é a última novidade da Alaíde... bolinho de Caruru com Vatapá! Sensacional!
Sabor Carioca
segunda-feira, 12 de março de 2012
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Pudim de Rico
Meu sempre pedia pudim de pobre. A diferença? A ameixa que ele detestava. A mesma coisa valia pro pastel com e sem azeitona.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Braseiro da Gávea
Mais, muito mais que um restaurante tipicamente carioca. O Braseiro da Gávea é um daqueles lugares que se transformam durante o dia. No almoço uma linguicinha e depois uma psicanálise mal passada. De noite, o bom chopp e a boa conversa com os bons amigos. Delicia!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Le Vin - Couvert
Um bom almoço começa com um bom couvert. Nada é melhor do que pão com manteiga para começar uma boa experiência gastronômica. O pão quente com a manteiga derretendo explica que na verdade todo o resto é só gula...e, que comer bem é sempre a melhor vingança. Esse é o pão com manteiga e patê do Le Vin Carioca (R. Barão da Torre)... na minha opinião: o melhor do Rio!
Eu sou o que eu como e o que eu comi...
Lembro-me, com carinho, de todas as
vezes em que sentei no Restaurante Nino de Copacabana e, ainda criança,
pude saborear um delicioso Suflê Glacê Grand Marnier. Era o final
perfeito dos tantos almoços de domingo. Pai, mãe, irmão e eu.
Tudo começava no bar, aonde sentávamos à espera dos drinks. Ainda garoto, eu escolhia invariavelmente um cocktail de frutas, enquanto meu pai tomava uma vodka on the rocks ou um Martini “sequíssimo” e minha mãe um Campari & tônica. Drinks sempre servidos sobre quadradinhos de guardanapos verdes com a borda de outra cor dobrados. A conversa dos meus pais era, normalmente, sobre gente que eu não conhecia ou lugares que eu ainda não tinha ido e a menos que fosse sobre alguém sentado em uma mesa próxima, o assunto me desinteressava e eu partia com meu irmão rumo aos banquinhos do bar.
Em nossas posições, esperávamos que o barman de sempre nos tomasse a lição. Apontava uma garrafa verde e nos perguntava: - Do que é essa garrafa? Whisky – arriscava eu, Vodka? tentava meu irmão. - Ora, isso é Gin! Mostrava rindo o barman, para depois explicar que tipo de bebida era o Gin e quais os drinks que se fazia com ele.
Algumas garrafas depois, meus pais nos avisavam que era hora de ir para a mesa. Despedíamo-nos do barman e seguíamos em busca do melhor lugar à mesa. Do lado do meu pai a disciplina era mais severa. Do lado do meu irmão, um eterno empurrar de braços. Do lado da minha mãe, tudo tranqüilo, pelo que eu me lembro. Sobre a mesa, pães, manteiga, ovos de codorna, cenourinhas cortadas em tiras e um pão de alho inesquecível. O Nino tinha o melhor pão de alho do Rio de Janeiro da minha infância.
O maître chegava com cardápios e sugestões. Meu avô Luis sempre ria porque mesmo antes de sabermos ler direito, segurávamos o cardápio com toda a classe possível. Meninos de 4 ou 5 anos de idade fingindo ler todas as incontáveis delicias das quatro páginas cuidadosamente bem diagramadas e impressas. Depois de alguns minutos começavam os pedidos: para a senhora um filet de badejo com sauce mauniére e batatas cozidas. Para as crianças camarão à dorê, um com arroz de passas (para mim) e outro com arroz de amêndoas (para o meu irmão), os dois com molho tártaro. Meu pai sempre pedia por último e sempre pedia melhor do que todos nós.
Alguns dos pratos do meu pai são inesquecíveis, vivos no sabor da minha memória até hoje e incluem: paçoca de carne seca, fritada de camarões e o paillard com fetucine. Claro que “paillard com fetucine” não era um prato do meu pai, mas só até o momento em que ele pedia. Quando o prato dele chegava fumegante à mesa, meus camarões pareciam minguar, perder o gosto. Eu ficava de olho, esperando pela generosa garfada que, como sempre, em algum momento, iria ganhar.
Comia meus camarões também, sempre tentando equilibrar cada garfada com um pouco de tudo que tinha no meu prato: um pedaço do camarão, um pouco de molho tártaro e um pouco de arroz, com pelo menos duas passas.
Quando acabávamos, e a minha mãe sempre era a última a acabar, os garçons vinham ligeiros retirar os pratos e o bom maître vinha saber como estava a comida. Meu pai, sempre muito franco, respondia com sinceridade. Nós sempre gostávamos, pelo menos era o que dizíamos.
Hora da sobremesa. Momento especial, porque mesmo antes de chegar ao Nino eu já sabia o que iria pedir: meu tão querido Suflê Glacê Grand Marnier.
Demorava, mas vinha, não sei como em um misto de quente e frio e um delicioso gole de licor em baixo de tudo. Um sabor único. Não tenho como lembrar a receita, tentar copiar nem nada do gênero, mas não tenho como esquecer também o prazer que aquela sobremesa me dava.
Lembro de uma vez em que fiquei extremamente decepcionado com a falta do tal suflê. Meu pai salvou minha sobremesa, mandando um dos garçons dar um pulo no Bob’s que ficava ao lado do restaurante comprar um hot-fudge. Esbaldei-me com aquela delícia para espanto dos demais clientes do Nino e para a nossa total felicidade.Na saída, enquanto o manobrista buscava o carro do meu pai, eu e meu irmão subíamos pelos postes que sustentavam o toldo do Nino. E era tão fácil, tão saboroso.
Tudo começava no bar, aonde sentávamos à espera dos drinks. Ainda garoto, eu escolhia invariavelmente um cocktail de frutas, enquanto meu pai tomava uma vodka on the rocks ou um Martini “sequíssimo” e minha mãe um Campari & tônica. Drinks sempre servidos sobre quadradinhos de guardanapos verdes com a borda de outra cor dobrados. A conversa dos meus pais era, normalmente, sobre gente que eu não conhecia ou lugares que eu ainda não tinha ido e a menos que fosse sobre alguém sentado em uma mesa próxima, o assunto me desinteressava e eu partia com meu irmão rumo aos banquinhos do bar.
Em nossas posições, esperávamos que o barman de sempre nos tomasse a lição. Apontava uma garrafa verde e nos perguntava: - Do que é essa garrafa? Whisky – arriscava eu, Vodka? tentava meu irmão. - Ora, isso é Gin! Mostrava rindo o barman, para depois explicar que tipo de bebida era o Gin e quais os drinks que se fazia com ele.
Algumas garrafas depois, meus pais nos avisavam que era hora de ir para a mesa. Despedíamo-nos do barman e seguíamos em busca do melhor lugar à mesa. Do lado do meu pai a disciplina era mais severa. Do lado do meu irmão, um eterno empurrar de braços. Do lado da minha mãe, tudo tranqüilo, pelo que eu me lembro. Sobre a mesa, pães, manteiga, ovos de codorna, cenourinhas cortadas em tiras e um pão de alho inesquecível. O Nino tinha o melhor pão de alho do Rio de Janeiro da minha infância.
O maître chegava com cardápios e sugestões. Meu avô Luis sempre ria porque mesmo antes de sabermos ler direito, segurávamos o cardápio com toda a classe possível. Meninos de 4 ou 5 anos de idade fingindo ler todas as incontáveis delicias das quatro páginas cuidadosamente bem diagramadas e impressas. Depois de alguns minutos começavam os pedidos: para a senhora um filet de badejo com sauce mauniére e batatas cozidas. Para as crianças camarão à dorê, um com arroz de passas (para mim) e outro com arroz de amêndoas (para o meu irmão), os dois com molho tártaro. Meu pai sempre pedia por último e sempre pedia melhor do que todos nós.
Alguns dos pratos do meu pai são inesquecíveis, vivos no sabor da minha memória até hoje e incluem: paçoca de carne seca, fritada de camarões e o paillard com fetucine. Claro que “paillard com fetucine” não era um prato do meu pai, mas só até o momento em que ele pedia. Quando o prato dele chegava fumegante à mesa, meus camarões pareciam minguar, perder o gosto. Eu ficava de olho, esperando pela generosa garfada que, como sempre, em algum momento, iria ganhar.
Comia meus camarões também, sempre tentando equilibrar cada garfada com um pouco de tudo que tinha no meu prato: um pedaço do camarão, um pouco de molho tártaro e um pouco de arroz, com pelo menos duas passas.
Quando acabávamos, e a minha mãe sempre era a última a acabar, os garçons vinham ligeiros retirar os pratos e o bom maître vinha saber como estava a comida. Meu pai, sempre muito franco, respondia com sinceridade. Nós sempre gostávamos, pelo menos era o que dizíamos.
Hora da sobremesa. Momento especial, porque mesmo antes de chegar ao Nino eu já sabia o que iria pedir: meu tão querido Suflê Glacê Grand Marnier.
Demorava, mas vinha, não sei como em um misto de quente e frio e um delicioso gole de licor em baixo de tudo. Um sabor único. Não tenho como lembrar a receita, tentar copiar nem nada do gênero, mas não tenho como esquecer também o prazer que aquela sobremesa me dava.
Lembro de uma vez em que fiquei extremamente decepcionado com a falta do tal suflê. Meu pai salvou minha sobremesa, mandando um dos garçons dar um pulo no Bob’s que ficava ao lado do restaurante comprar um hot-fudge. Esbaldei-me com aquela delícia para espanto dos demais clientes do Nino e para a nossa total felicidade.Na saída, enquanto o manobrista buscava o carro do meu pai, eu e meu irmão subíamos pelos postes que sustentavam o toldo do Nino. E era tão fácil, tão saboroso.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Pavão Azul - Patanisca
Parece um bolinho de bacalhau, mas não é. É uma patanisca do Pavão Azul. A diferença? Patanisca não leva batata.
Jobi - Carne Seca e Ovo Frito
Aprendi, ainda menino, com meu pai que se em num restaurante você achar que uma pequena modificação no prato pode trazer muito mais prazer então não se acanhe e peça. Outro dia, no Jobi, troquei o arroz que acompanhava essa carne seca por um belo ovo estrelado. Tão bom, que logo a mesa do lado copiou o pedido...risos.
Steak au Poivre - Pax
Pax - Rio Design: Steak au Poivre como deve ser feito. Comi só pra tirar o gosto de outro que comi um dia antes...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Almoço no festival da Academia
Não agüentei e fui lá...
Baião dos dois e Guisado de Carbito....
Pudin de Tapioca...
Cheique Espire - Sorvete de queijo e goiabada quente...
Mousse de Chocolate com cachaça
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Leiteria Mineira
Outro dia almocei na Leiteria Mineira. Não ia lá há muitos e muitos anos. Aí comecei a lembrar do início da minha vida profissional e das vezes que fui lá com um bom e velho amigo, o Mauro Forjaz. Bons tempos
Jobi
Se você está lendo isso numa terça- feira, aproveite..é o dia em que eu fico torcendo para alguma coisa me levar para o Leblon perto da hora do almoço... é que é dia de Capa de Filé no Jobi. Um dos meus pratos preferidos no Rio. Pra quem não conhece, trata-se de um corte diferente de carne assada e acompanhada de couve mineira, arroz e feijão manteiga... se a sua consciência permitir peça umas batatas coradas também e bom apetite!
Lingüiça Caseira da Beth
Outra delícia da Academia da Cachaça. A lingüiça caseira da Beth Beltrão. De Tiradentes para o Leblon.
Empada de Costela
Normalmente na Academia da Cachaça peço a empadinha de queijo coalho com alecrim. Neste dia resolvi variar e adorei a de costela. Tava bom demais.
Mocofava???
Deixe de frescura e vai na Academia da Cachaça até 30 de outubro para experimentar essa delícia no festival Com Gosto de Brasil.
Camarão na moranga da mureta...
Esse é o camarão na moranga do Bar Urca. Uma delícia. Mas pra ser honesto, gosto mesmo é de ficar na cervejeira na mureta de noite.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Bar (?) Lagoa
O Bar Lagoa, que aliás nunca se chamou "Bar" e sim Restaurante Lagoa, tem o melhor croquete de carne do Rio de Janeiro.
Claro que estou falando da cidade. Nada supera o do Alemão na estrada para Petrópolis.
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